sábado, 18 de maio de 2013

O que fazer para aliviar a cólica do bebê

Não tem nada pior para uma mãe do que ver seu filho sofrer. Infelizmente, os bebês choram muito por não conseguirem se comunicar de outra maneira. A cólica é um dos principais motivos que fazem escorrer as lágrimas de um recém-nascido.
“A causa das cólicas dos bebês ainda não está bem esclarecida, mas a maior parte está relacionada com aimaturidade dos sistemas gastrointestinal e nervoso central, que controla as funções do intestino”, explica a pediatra Lilian Beani.

cólica do bebê
Para identificar se o choro da criança é motivado pelas dores da cólica é preciso ficar atenta aos sinais. A terapeuta ocupacional e especialista em desenvolvimento infantil Teresa Ruas aponta que o choro do bebê fica mais estridente, o rosto fica bem vermelho, o bebê fica inquieto e começa a debater as perninhas. Em geral, as cólicas ocorrem ao final do dia e início da noite.
Alguns métodos podem aliviar as dores do recém-nascido. Teresa recomenda massagem com movimentos circulares na barriga, movimentar as perninhas como se estivesse pedalando, colocar uma bolsa de água quente ou uma toalha quente na região abdominal.
Outra técnica é colocar o bebê no colo, de barriga para baixo, proporcionando o encontro da barriga do bebê com a barriga da mãe. Segundo a terapeuta, a pressão do encontro com o corpo e a temperatura corporal causam conforto. Lilian ainda alerta as mães: “mantenha a calma e não dê chá ao bebê”.
Apesar de não ser cientificamente comprovado, alguns alimentos ingeridos pela mãe podem influenciar nas cólicas dos bebês por meio dos nutrientes passados pela amamentação. Teresa indica alguns alimentos que podem ser evitados, como: feijão, leite, queijo, chocolate, melão, pimentão, alho e repolho.
É importante ter em mente que é normal a ocorrência de cólicas entre a terceira semana de vida e o quarto mês. “Aparecem nos bebês saudáveis e passam com o tempo”, confirma Lilian.


Consultoria
Teresa Ruas, terapeuta ocupacional especialista em desenvolvimento infantil
Lilian Beani, pediatra neonatologista e professora da Famerp

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